SESC Pinheiros recebe Egberto Gismonti


O multi-instrumentista e compositor, Egberto Gismonti apresenta faixas de sua sólida carreira instrumental na música brasileira. O show está marcado para o dia 23 de outubro (sexta-feira), às 21h, no Teatro Paulo Autran, Sesc Pinheiros.

Sem rigidez no formato, o show tem como característica a informalidade, qualidade desse músico conhecido e reconhecido internacionalmente. Nessa toada, Gismonti apresenta faixas autorais compiladas pela Branquinho Edições Musicais LTDA. A exceção será Miudinha, de Villa-Lobos.

 

REPERTÓRIO

Egberto Gismonti executará, no violão ou viola, seis ou sete músicas de um “cardápio” que inclui Águas Luminosas, Bianca Alegrinho, Saudações, Mestiço Caboclo, Dança das Cabeças, Zig Zag, Bianca & Águas, Salvador, Selva Amazônica, Ciranda Nordestina, Lundu e Dança dos Escravos. No piano, outras seis ou sete composições serão executadas, de uma lista que inclui 7 Anéis, Maracatu, Infância, Palhaço, Frevo, Karatê, A Fala da Paixão, Forrobodó & Improviso, Sonhos de Recife, Sanfona, Bodas de Prata e Don Quixote.

SOBRE O ARTISTA
O multi-instrumentista, compositor e arranjador Egberto Gismonti nasceu no Rio de Janeiro em dezembro de 1947. Iniciou seus estudos na área musical aos seis anos, revezando-se entre o piano, violão e instrumentos de sopro, como a flauta e o clarinete.

Aos vinte anos, atraiu a atenção do público e elogios da crítica ao lançar a canção O Sonho, na 3ª edição do Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro. Na mesma época, foi para a França a convite de Marie Laforêt, atriz e cantora francesa, oportunidade em que se aprofundou nos estudos do dodecafonismo com Jean Barraqué e análise musical com Nadia Boulanger.

Em 1969, seu primeiro álbum, autointitulado, é lançado. Com grande influência da Bossa Nova, tornou-se uma de suas obras mais acessíveis, visto que, na década seguinte, o músico se debruçou em pesquisas musicais e experimentações, voltando-se quase exclusivamente para a música instrumental.

Gismonti utilizou seus interesses musicais como propulsores para pesquisa de novas sonoridades dentro de seu trabalho: o estudo do violão de oito cordas e flauta é resultado do choro; os sintetizadores vieram do interesse nas tecnologias e sons desenvolvidos em solo europeu; a música indígena foi resultado de seu estudo sobre o folclore e as raízes do Brasil, que o levou a morar por um breve período com índios yawaiapiti, do Alto Xingu. Foram anos de experimentação com diferentes afinações em busca de novas possibilidades sonoras.

Um de seus álbuns mais reconhecidos é o premiado Dança das Cabeças, de 1977, dueto com o percussionista Naná Vasconcelos, primeiro lançamento do músico pelo ECM, renomado selo europeu.

Dentre os nomes com quem já trabalhou estão: Jan Garbarek (saxofone), Collin Walcott (percussão), Ralph Towner (guitarra), Charlie Haden (baixo), Mauro Senise (saxofone e flautas), Zeca Assumpção (baixo), Nenê (bateria e percussão), Johnny Alf, Naná Vasconcelos, Marlui Miranda, André Geraissati, Jaques Morelenbaum e Hermeto Pascoal. A carreira de Gismonti prosseguiu sólida, vindo a realizar a gravação de em torno de 60 discos, além de inúmeras trilhas para balés, cinema e séries de TV.

EGBERTO GISMONTI
Local: Teatro Paulo Autran (1.010 lugares)
Dia: 23 de outubro. Sexta, às 21h
Duração: 90 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira). R$ 20,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 12,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda pelo Portal www.sescsp.org.br a partir de 13/10, às 16h30, e nas bilheterias do SescSP a partir de 14/10, às 17h30. Venda limitada a quatro ingressos por pessoa. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.

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