O sintetizador analógico Oberheim OB-Xa substituiu o som da guitarra e mudou a história do rock nos anos 80
O sintetizador é ainda um instrumento fortemente ligado à ideia de música contemporânea. Desde que foi concebido em sua arquitetura atual por Robert Moog, na década de 1960, não saiu mais de moda. Por isso, não é exagero afirmar que com o aparecimento do Moog Modular, se deu início uma nova era na história da música: a dos sintetizadores.
Muitos podem pensar que um dos fatores responsáveis pelo sucesso do sintetizador seja a qualidade inata que esse instrumento tem de se renovar. Das várias características singulares, essa mania de se reinventar a cada ano com novos recursos e possibilidades de novos sons ao mesmo tempo nos deixa loucos e nos encanta. Na verdade, Robert Moog abriu caminho para a popularização e o aparecimento de vários novos modelos de sintetizadores, ano a ano, e que até os dias atuais procuram nos surpreender. E muitas vezes ainda conseguem.
Mas essa lógica se torna questionável quando a paixão por alguns modelos parece ignorar o tempo e os avanços tecnológicos. A tecnologia digital acabou atropelando os modelos analógicos que pareciam condenados à extinção. Mas, de repente, eles ressurgiram mais fortes do que nunca. Atualmente a tecnologia digital dedica um grande esforço em emular com precisão as características - até as imperfeições - de instrumentos analógicos clássicos. Um dos clássicos mais emulados de todos os tempos é, certamente, o Oberheim OB-Xa. Praticamente todos os sintetizadores que vieram depois dele possuem pelo menos um de seus patchs de fábrica dedicados a essa lenda. E não é incomum esse patch se chamar “Jump alguma coisa”. Alguns instrumentos possuem essa capacidade de resistência. Se perpetuam, independentemente dos avanços tecnológicos que pretendem atropelá-los.
Um desses clássicos imortais é sem dúvida nenhuma, o OB-Xa, ou melhor dizendo, toda a série de sintetizadores OB da Oberheim: OB-X, OB-Xa, OB-SX e OB-8. Mas o OB-Xa tem fama suficiente para representar neste artigo todos os seus irmãos.
4 de outubro de 2016
O sintetizador analógico Oberheim OB-Xa substituiu o som da guitarra e mudou a história do rock nos anos 80
O sintetizador é ainda um instrumento fortemente ligado à ideia de música contemporânea. Desde que foi concebido em sua arquitetura atual por Robert Moog, na década de 1960, não saiu mais de moda. Por isso, não é exagero afirmar que com o aparecimento do Moog Modular, se deu início uma nova era na história da música: a dos sintetizadores.
Muitos podem pensar que um dos fatores responsáveis pelo sucesso do sintetizador seja a qualidade inata que esse instrumento tem de se renovar. Das várias características singulares, essa mania de se reinventar a cada ano com novos recursos e possibilidades de novos sons ao mesmo tempo nos deixa loucos e nos encanta. Na verdade, Robert Moog abriu caminho para a popularização e o aparecimento de vários novos modelos de sintetizadores, ano a ano, e que até os dias atuais procuram nos surpreender. E muitas vezes ainda conseguem.
Mas essa lógica se torna questionável quando a paixão por alguns modelos parece ignorar o tempo e os avanços tecnológicos. A tecnologia digital acabou atropelando os modelos analógicos que pareciam condenados à extinção. Mas, de repente, eles ressurgiram mais fortes do que nunca. Atualmente a tecnologia digital dedica um grande esforço em emular com precisão as características - até as imperfeições - de instrumentos analógicos clássicos. Um dos clássicos mais emulados de todos os tempos é, certamente, o Oberheim OB-Xa. Praticamente todos os sintetizadores que vieram depois dele possuem pelo menos um de seus patchs de fábrica dedicados a essa lenda. E não é incomum esse patch se chamar “Jump alguma coisa”. Alguns instrumentos possuem essa capacidade de resistência. Se perpetuam, independentemente dos avanços tecnológicos que pretendem atropelá-los.
Um desses clássicos imortais é sem dúvida nenhuma, o OB-Xa, ou melhor dizendo, toda a série de sintetizadores OB da Oberheim: OB-X, OB-Xa, OB-SX e OB-8. Mas o OB-Xa tem fama suficiente para representar neste artigo todos os seus irmãos.


