Yamaha Reface DX traz síntese FM


yamaha-reface-dx-3Ressuscitando a clássica síntese FM, o Yamaha Reface DX traz sonoridade potente e facilidade de uso em um pacote compacto

Cercada de muito mistério até seu lançamento, a séria Reface da Yamaha promete não uma revolução timbrística, mas a possibilidade de utilização de sonoridades clássicas sem os inconvenientes da tecnologia (pouco) desenvolvida da época. Entre os quatro modelos lançados – CD, CP, YC e DX – o DX parece ser o de maior apelo, já que ressuscita a clássica síntese FM, responsável, essa sim, por uma revolução na história da produção musical. Não se trata, na verdade, de uma recriação do popular e imbatível DX7, já que este contava com seis operadores, o que dava a ele maior capacidade de criação de timbres. A série lançada agora tem mais proximidade com os modelos DX9, DX21, DX5, DX27, DX100, TX81Z, V-50 e FB-01, pois possui quatro operadores com o novo recurso de feedback contínuo em cada operador, que permite maior variedade na criação de sons.

yamaha-reface-dx-wavesPara quem acha que a síntese FM era difícil de programar (e era!), a Yamaha facilitou as coisas dotando o Reface DX de um display maior e de uma interface multi-touch que permite ajustar até quatro parâmetros simultaneamente com o toque dos dedos. A polifonia não é grande (oito notas), mas a memória de 32 vozes é um avanço em relação aos modelos originais. Para apimentar os timbres, dois blocos de efeitos programáveis com sete tipos de efeito cada um (VCM Touch Wah, VCM Flanger, VCM Phaser, Chorus, Delay, Reverb e Distortion) estão disponíveis. O teclado traz 37 miniteclas com ação baseada na série Motif XF, HQ (High Quality). Um pouco de treino e o músico facilmente se acostuma a eles, percebendo a resposta tápida e a precisão de toque.

Alguns recursos chamam a atenção como o Phrase Looper integrado que captura ideias musicais para aproveitamento futuro, ótimo para produção de música eletrônica. E a portabilidade parece ter sido a palavra-chave que inspirou toda a linha. O reface DX conta com amplificação estéreo embutida e alto-falantes de 2W e 3cm, com duto de saída “Bass Reflex”, com a finalidade de aumentar a faixa de frequências e a gama dinâmica da reprodução. Além disso, pode ser alimentado por pilhas durante cinco horas, o suficiente para ensaios ou até mesmo shows.

No painel traseiro, podem ser encontradas duas saídas P-10 de 1/4″ (para conexão com mixers, interfaces de áudio, DI boxes e outros), uma conexão USB “TO HOST” (para comunicação MIDI com computadores e dispositivos iOS) e uma entrada auxiliar P-2 de 3.5mm (para conectar e ouvir dispositivos móveis, tablets e outros diretamente no Reface). A entrada para pedal de Sustain permite o uso de sustain para todos os sons de geração FM.

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Para aqueles que gostam de compartilhar seus timbres, o novo MIDI API permite fazer o upload e compartilhar presets no website Yamaha Soundmondo, assim como baixar os de outros usuários no Reface, com o Website oferecendo uma representação visual de onde os controles físicos devem estar posicionados para se conseguir aquele específico.

 

Quem quer saber mais sobre a história da síntese FM pode encontrar matéria completa na revista digital gratuita Teclas & Afins (www.teclaseafins.com.br)


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