Trilha de Deadpool é baseada em sintetizadores vintage


deadpool-soundtrackColeção de timbres dos anos 80 ilustra a história do bem-humorado e mercenário herói

“Achei que seria ótimo usar sons e ideias musicais que, na década de 80, foram percebidos como muito sérios, e agora, em retrospectiva, são muito engraçados”, diz Tom Holkenborg, o autor da trilha sonora de Deadpool, filme que estreou nos cinemas do Brasil neste mês de fevereiro.

O compositor, mais conhecido por Junkie XL, conta em vídeo como teve uma visão muito específica sobre a trilha do filme: usar sons gloriosos de sintetizadores para imprimir uma característica dúbia ao remake em película do herói que dissemina a desordem. Buscando uma identidade sonora da década de 1980, Holkenborg utilizou timbres considerados pesados para a época, mas que, atualmente, podem parecer até ingênuos e datados. “Queria um som retrô divertido, mas não engraçado”, afirma.

As ideias musicais partiram muito dos instrumentos utilizados, começando por um clone de ARP 2600 e um sequenciador de passos, para encontrar o riff certo para percorrer toda a trilha. Utilizou então um Oberheim – o mesmo usado em “Jump”, de Van Halen – para criar um riff corajoso para cenas mais emocionais. E, obviamente, o compositor não poderia referenciar os anos 80 sem o som do Synclavier, que é mais conhecido como o som estranho do início de “Beat It”, de Michael Jackson.

 


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