O que é quarteto de cordas?


Você com certeza já deve ter ouvido falar sobre quarteto de cordas, não é mesmo? Mas você sabe o que isso realmente significa?

Isso nada mais é do que um agrupamento musical típico da música clássica, embora tenha sido apresentado apenas no Barroco Tardio.

Um quarteto de cordas reúne dois violinos, uma viola e um violoncelo – instrumentos de cordas friccionadas de ampla projeção sonora e controle praticamente absoluto de dinâmica.

A fricção é o ato de obter som por atrito. E, perante organologia, esses instrumentos estão agrupados na família de cordas friccionadas.

No caso o atrito é gerado pelo arco dos instrumentos, postado na mão direita do instrumentista, com as cordas.

É importante ressaltar que todos os instrumentos da família de cordas friccionadas possuem quatro cordas.

O quarteto de cordas é símbolo de um estilo musical

Esse agrupamento tornou-se símbolo das obras dos principais compositores da música escrita – clássica ou erudita, como preferir chamá-la.

Alguns dos compositores que dedicaram suas obras a um quarteto de cordas eram: Mozart, Haydn, Beethoven, Villa-Lobos e Debussy.

Um fato importante é que nessa reunião, habitualmente todos os instrumentos exercem a função melódica, oscilando entre as camadas da obra musical.

As camadas são organizadas em protagonistas, antagonistas e contínuos, embora o instrumento mais agudo, no caso o primeiro violino, se destaque mais em certas composições clássicas, ele também pode fazer o papel de antagonista.

Quem é o protagonista?

Qualquer um dos instrumentos pode ter o seu protagonismo momentâneo ou contínuo, dependendo da composição que está sendo tocada.

No entanto, o que considera ideal para os processos criativos desse agrupamento, com viés romântico e contemporâneo, é que todos sejam extremamente desenvolvidos.

Já em um viés clássico, homofônico, o primeiro violino é protagonista, mas se observar todos em pleno desenvolvimento, é o ápice das composições para o agrupamento.

O instrumento agudo chama atenção, principalmente pela imposição do mercado fonográfico, algo que torna inevitável reparar na fonte aguda como protagonista.

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