Jackson Jofre Rodrigues Com o modelo V-Accordion FR-7 ROLAND


Jackson Jofre Rodrigues
Noite de terça-feira, 2 de setembro de 2008. Mais de 300 pessoas lotam as dependências do Teatro Vivo – localizado na capital paulista – para acompanhar a disputa entre cinco músicos pelo posto de melhor acordeonista do País. Após a apresentação de quatro candidatos, Jackson Jofre Rodrigues sobe ao palco com a difícil missão de conquistar o júri. Com o modelo V-Accordion FR-7 vermelho nas mãos, ele demonstra toda sua habilidade.

Os presentes, surpresos, ficam contagiados pela performance rock-and-roll. Com o fim da exibição, começa o nervosismo nos bastidores, que termina somente com o anúncio do grande vencedor. E, por uma pequena diferença de pontos, o gaúcho de Gravataí conquista a etapa brasileira do 2º Festival Internacional Roland de Acordeon (clique aqui e confira a performance dele).
O passo mais importante da carreira de Jackson não aconteceu por mero acaso. O interesse pelo acordeon surgiu cedo. Quando tinha apenas seis anos, começou a frequentar aulas na Academia de Música Liceu Palestrina, em Porto Alegre. Seu primeiro instrumento foi um acordeon de 80 baixos, mas, logo em seguida, trocou por um de 120. Aos 15, completou o curso e resolveu aprender a tocar guitarra. “Isso influenciou diretamente o meu estilo”, revela.
Por conta de sua habilidade e versatilidade, Jackson participou de diversos festivais regionais no Rio Grande do Sul, além de acompanhar bandas, como Estampa Nativa, Grupo Manotaço, Essência Nativa, Grupo Candieiro e Tribo da Vaneira. Atualmente, com o auxilio de seu acordeon Roland V-Accordion FR-7, costuma apresentar, juntamente com Bruno Moritz – vencedor da etapa brasileira do 1º Festival Internacional Roland de Acordeon – e Marcelo do Acordeon, o show Três Campeões em Concerto.
Além de acordeonista, você também é guitarrista. Isso ajudou a formar seu estilo?Sem dúvida. Tanto que considero a guitarra uma placa de expansão da minha carreira. Como sou formado em acordeon clássico, isso acabou me levando ao rock de Yngwie Malmsteen, Steve Vai e Dream Theater aliado às bandas mais pesadas, como Guns N’ Roses, Van Halen e Mr. Big, entre outras. Juntando tudo isso com clássicos de Niccolò Paganini, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven, surge o meu som.
Qual a sua opinião sobre o modelo Roland V-Accordion FR-7?É o melhor acordeon que existe! Sou eterno defensor do modernismo e nada melhor que o FR-7 para comprovar isso. Além de ser lindo e confortável, seu som é incomparável. Posso, até mesmo, ligá-lo em um computador em módulos externos, como o Sonic Cell.
Por vencer a etapa brasileira do 2º Festival Internacional Roland de Acordeon, você pôde participar da final internacional, que aconteceu em Roma. Como foi essa experiência?Inimaginável, um estudo sem tamanho e uma vivência única. Apesar de os europeus serem bem conservadores, consegui impor meu estilo. No fim, acabei tirando muitas fotos e eles gritavam “show man” para mim. Foi demais. Além disso, conheci músicos experientes e trouxe muitos materiais, como partituras e livros.
Quais são os seus projetos para 2009?O principal é o Metal Sinfônico, no qual tocarei o FR-7 com distorção e cry-baby (efeito wah-wah). Também tem o show Três Campeões em Concerto, que farei com Bruno Moritz e Marcelo do Acordeon, e o A3 (Accordion 3). Neste último, chamarei alguns acordeonistas de renome para jams sessions tipo G3. Além disso, pretendo gravar músicas tradicionais gaúchas com o V-Accordion e um disco de metal rock com vocais em inglês. Para finalizar, não posso esquecer de comentar os projetos com meu time de coração, o Grêmio. Estou conversando com a diretoria sobre o assunto.

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