Conheça os tipos de flauta


Hoje em dia, existem diversos tipos de flauta no mercado musical, sendo que cada uma delas conta com suas próprias características, trazendo as diversidades para cada um dos instrumentos.

Cada um dos tipos deste instrumento é indicado para certos tipos de músicos, considerando também o tipo de estilo musical tocado por eles.

Neste post, vamos apresentar os tipos de flauta presentes no mercado e todas as suas características mais marcantes de cada uma delas, facilitando no momento da sua escolha perfeita.

Flauta Transversal

A flauta transversal moderna é uma das mais comuns e são feita de ligas metálicas e/ou madeira.

O instrumento leva esse nome por ser empunhada transversalmente, ou seja, de lado. No entanto, a forma mais correta de chamá-la seria de “flauta ocidental de concerto”.

Uma vez que há tipos de flautas empunhadas transversalmente que pertencem a culturas orientais e que não são utilizadas normalmente no contexto da música de concerto (música clássica, erudita, etc).

Flauta Piccolo ou Flautim

A flauta Piccolo ou Flautim é um instrumento ainda muito semelhante à flauta ocidental de concerto citada anteriormente.

No entanto, por conta da tradição ela recebe um nome diferente. A maneira como o ar é produzido nele é idêntica e os dedilhados são praticamente os mesmos.

As duas maiores diferenças são o fato de o flautim produzir sons duas vezes maus agudos que aqueles produzidos pela flauta soprano e por seu tubo ser em formato cônico e não cilíndrico, como é o caso dos instrumentos mais modernos.

Flauta Traverso Barroco

Assim como os anteriores, a flauta traverso barroco também possui a empunhadura transversal, no entanto, diferente das outras, pois o seu uso é mais limitado à música do período barroco.

Dotada de apenas uma chave e feita de madeira, foi o instrumento que, aos poucos, substitui a flauta doce dentro da música de um concerto.

Flauta Doce

A flauta doce era muito comum na Europa, mas com o tempo, ela passou a ser uma das mais utilizadas em todos os países do mundo.

Antes de isso ocorrer, mais especificamente, ao longo do Renascimento e do Barroco, a flauta transversal foi, aos poucos, substituindo a flauta doce, fazendo com que ela caísse em desuso por um bom tempo.

Já no século XX, com a chegada da música contemporânea, a flauta doce  passou a chamada de “flûte à bec” (em tradução “flauta de bico”, justamente por conta da sua embocadura em formato de um bico.

O seu bico canaliza o ar soprado em direção à aresta do instrumento da qual ele deve colidir, poupando em muito o trabalho de quem a está tocando.

Com isso, ela passou a ter uma grande popularidade entre os músicos do mundo inteiro e se tornou tão especial quanto é hoje em dia.

Flauta Tin Whistle

A “Tin Whistle” (ou em tradução “Apito de latão”) é um tipo de flauta de origem irlandesa. Como o próprio nome já diz, o material mais comum para a sua construção são os metais mais baratos como o níquel e o cobre.

O seu bico é feito de plástico ou de madeira e é muito semelhante à flauta doce, mais contém menos orifícios e é limitado a tocar em apenas algumas tonalidades, de maneira com que haja uma flauta Tin Whistle diferente para cada tonalidade na qual deseja tocar.

Flauta de Pã

A flauta de Pã é composta por vários tubos de tamanhos diferentes e todos eles fechados em uma das extremidades, cada um para uma nota musical.

Para produzir o som, o flautista apóia o lábio inferior na quina interior dos tubos, sopra contra a quina exterior e desliza o instrumento de um lado para o outro com o auxílio das mãos, a fim de produzir notas musicais diferentes.

A Pã é um instrumento cuja origem remonta à antiguidade. A lenda grega diz que uma ninfa chamada Syrinx transformou em uma espécie de bambu aquático, a fim de despistar um apaixona possessivo, o semi-deus Pã.

No entanto, quando o vento colidiu nos fachos de bambu, o som produzido foi idêntico ao da bela voz da ninfa.

Para que pudesse levar o seu canto para onde quer que fosse, ele então decide ceifar o bambu e, a partir disso, monta a sua flauta.

O uso dessa flauta de Pã, no entanto, não se limitou aos gregos. Muitos outros povos espalhados pelo mundo também apreciavam o instrumento.

Flauta Bansuri

A bansuri é um tipo de flauta transversal com origem indiana da qual é feita de bambu e contém seis a sete orifícios.

Seu tamanho pode variar entre 40 centímetros e até mesmo um metro de comprimento.

De acordo com a mitologia indiana, a bansuri era o instrumento musical de Krishna e suas melodias tinham efeitos mágicos sobre as pessoas e animais.

A flauta bansuri é utilizada tanto para a música religiosa, quanto para a folclórica. No entanto, ela tem assumido nas décadas seguintes um papel interessante na música erudita indiana.

Existem também variedades de bansuri dotadas com bicos (semelhante à flauta doce), a qual, por ser mais limitada que a flauta transversal tem seu uso mais restrito para a música folclórica.

Flauta Dizi

A flauta dizi é um instrumento transversal de origem chinesa do qual é muito empregado na música tradicional da China.

É também utilizada na ópera chinesa e nas modernas orquestras do mesmo país. Geralmente, são feitas de bambu, mas também existem modelos feitos em jade, que é um material muito apreciado por colecionadores de instrumentos antigos.

Além dos orifícios destinados ao sopro e aos dedos, a Dizi possuiu um outro buraco muito peculiar do qual é coberto por uma membrana feita de uma camada bem fina de madeira retirada do interior do bambu.

Essa tal membrana recebe o nome de dimo e serve para dar à Dizi um timbre mais brilhante e nasal.

Flauta Zurna

A flauta Zurna é um instrumento musical muito presente na música de diversos povos do oriente médio.

Ela nada mais é do que o instrumento que muitas pessoas associam com os encantadores de serpentes, frequentemente vistos em filmes e séries que retratam esses países.

Geralmente essa flauta de madeira dos pés de damasco e é dotada de oito orifícios para os dedos e um bico para que o músico sopre as notas.

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